O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que a decisão de reiniciar as operações militares em Gaza veio depois que “o Hamas rejeitou duas propostas concretas de mediação apresentadas pelo enviado do presidente dos EUA, Steve Witkoff”.
Em uma declaração nesta terça-feira (18), o porta-voz do ministério, Oren Marmorstein, afirmou que Israel concordou com as duas propostas, enquanto o Hamas não.
“A partir desta manhã, Israel está operando com força total contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, disse a declaração. “Deste ponto em diante, Israel agirá contra o Hamas com crescente intensidade militar”.
A CNN está entrando em contato com o Hamas para comentar a alegação de Marmorstein.
O porta-voz do Hamas, Abdul Latif Al-Qanou, expressou mais cedo nesta terça-feira que o grupo aderiu a “todos os termos” da trégua que os dois lados alcançaram em janeiro e “estava ansioso para consolidá-la e passar para a segunda fase, mas a ocupação recusou”.
O cessar-fogo deveria ter três fases. A primeira etapa começou em janeiro e expirou em 1º de março.
O Hamas queria entrar na fase dois – que teria visto as tropas israelenses se retirarem totalmente de Gaza e a libertação de todos os reféns vivos mantidos pelo grupo palestino.
Em vez disso, Israel pressionou por uma extensão da fase um, sem se comprometer a encerrar a guerra ou retirar as tropas.
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