Educação

Jornalista palestino é morto em ataque israelense no sul de Gaza

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Um jornalista palestino foi morto nesta segunda-feira (7) e outras nove pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave, quando um ataque aéreo israelense atingiu uma barraca usada pela mídia no sul de Gaza, segundo médicos e o sindicato dos jornalistas local.

As imagens mostraram pessoas tentando apagar as chamas na barraca, no complexo do Hospital Nasser em Khan Younis, durante a madrugada desta segunda-feira (7).

A Reuters conseguiu verificar o vídeo com base na posição, no layout e no design dos edifícios e tendas próximos. A data pôde ser verificada por relatos da mídia e vídeos de corroboração.

Outras imagens postadas nas redes sociais, mas não verificadas pela Reuters, pareciam mostrar que a barraca foi queimada até o chão, juntamente com os móveis e equipamentos que estavam dentro dela.

Imagens que parecem mostrar um jornalista em chamas e outra pessoa tentando resgatá-lo foram amplamente compartilhadas.

As autoridades israelenses não responderam imediatamente a um pedido de comentário.

Um segundo palestino também foi morto no ataque, segundo os médicos de Gaza.

Mais tarde, dezenas de jornalistas e parentes participaram do funeral do jornalista morto, Helmy al-Faqawi.

Colegas carregaram o corpo dele envolto em um lençol branco em uma maca médica com seu colete à prova de balas azul colocado por cima.

“Continuaremos a transmitir a mensagem e a verdade para o mundo inteiro. Esse é nosso dever humanitário”, comentou o colega jornalista Abd Shaat, acrescentando que foram acordados pelo ataque e encontraram a barraca de colegas em chamas nas proximidades.

A morte de Faqawi elevou o número de jornalistas mortos pela campanha de Israel em Gaza para mais de 210 desde outubro de 2023, segundo o Sindicato de Jornalistas Palestinos.

Mais de 50 mil palestinos foram mortos pela ofensiva israelense em Gaza, segundo autoridades palestinas.

Israel iniciou a ofensiva depois que milhares de homens armados liderados pelo Hamas atacaram comunidades no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e sequestrando 251 como reféns, conforme os registros israelenses.

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